terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ser Assistente Social... Porque?


Ser assistente social num país tão desigual, tão corrupto, cheio de misérias, cheio de interesses econômicos e políticos arbitrários... Por que?
Quando entrei na faculdade, uma professora disse. “Pensem bem se é exatamente isso o que vocês querem. Quem aprende a ser assistente social, jamais deixará de ser”. Naquela época, eu não entendia bem o que ela queria dizer. Aliás, não sabia nem o que era exatamente ser aluna de serviço social, quanto mais ser assistente social. Mas hoje, eu sei.
É que ser assistente social é desvendar o mundo e nunca mais poder fechar os olhos. É nunca poder parar de lutar, porque se você pára, não consegue ao menos respirar em paz. E é apenas na guerra que você consegue esta paz. Na guerra contra a fome, contra a ignorância, contra a falta de moradia, contra a desinformação, contra a falta de saúde, contra o desemprego, contra a escravidão (pasmem, mas isso ainda existe), contra o trabalho infantil, contra todas estas e outras tantas injustiças sociais.


Ser assistente social é mais do que trabalho. É uma maneira de viver diferente, é uma missão. Afinal de contas... “Quem não se movimenta, não sente as cadeias que o prendem”. (Rosa Luxemburgo).


                                                                                    Este texto pertence á: Maíra Alves Queiroz

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